MEU CHEVROLET
Meu chevrolet, velhinho está, de certo.
Surgiu em trinta e oito nos “Esteites”,
Não é bonito, não contém enfeites,
Mas, já rodou até pelo deserto!
É um titã! Hercúleo! É um colosso!
Aro dezoito, com pneu lameiro,
A caminhar, tranqüilo, o dia inteiro,
P’ra cá me trouxe lá do Mato Grosso...
Dedico a ele, pois, a minha rima,
Testemunhando aqui a grande estima
Que a vida inteira há de nos prender...
Às vezes de um Douphine me enamoro,
Aéro-Willy, D.K.V.... Mas, choro
O velho chevrolet que vou vender...
Abril de 1961.
Meu chevrolet, velhinho está, de certo.
Surgiu em trinta e oito nos “Esteites”,
Não é bonito, não contém enfeites,
Mas, já rodou até pelo deserto!
É um titã! Hercúleo! É um colosso!
Aro dezoito, com pneu lameiro,
A caminhar, tranqüilo, o dia inteiro,
P’ra cá me trouxe lá do Mato Grosso...
Dedico a ele, pois, a minha rima,
Testemunhando aqui a grande estima
Que a vida inteira há de nos prender...
Às vezes de um Douphine me enamoro,
Aéro-Willy, D.K.V.... Mas, choro
O velho chevrolet que vou vender...
Abril de 1961.