Sempre assim
É sempre assim, você vem de repente,
Deixa-me provar dos teus lábios doces,
Embriagar-me no nécta dos teus beijos,
E depois se vai sem nem mesmo dizer “adeus”.
A saudade bate e esmerila o peito
Começo a procurar-te desesperadamente;
Mas onde você está? Além de aqui...
Dentro de mim, dos meus sonhos.
Tenho-te somente no pensamento, na saudade.
E em desespero começo a perguntar-me...
Se vais voltar para mim?Se te terei de novo?
Em meus braços, preso em meus abraços?
Sente-se-rei o calor do teu corpo mais uma vez?
E se mim embriagarei novamente em seus beijos?
(SILVA, Jindiane Oliveira)
Araci-Ba 25/04/06