MEA CULPA 2 (sem métrica)
MEA CULPA 2
(sem métrica)
Meã culpa capitaneada pelo ego,
Não consigo transcodificar a ilusão;
Estou velho e mesmo assim lhe entrego,
As benesses arquivadas no coração.
Estão seguras presas com o maior prego,
Juro nunca vi algo com tanta fixação.
Embora esteja vendo tudo estou cego,
Por mais que não veja é boa minha visão.
Leve maldita toda a nossa felicidade
Vá cantar em outra plaga nossa vida,
Bem sei seu peito está cheio de maldade.
Quando estiver bem longe minha querida,
Se precisar socorrerei a sua sanidade,
Pelo amor curarei a sua com a minha ferida.
Goiânia, 13 de dezembro de 2008.