MEA CULPA 2 (sem métrica)

MEA CULPA 2

(sem métrica)

Meã culpa capitaneada pelo ego,

Não consigo transcodificar a ilusão;

Estou velho e mesmo assim lhe entrego,

As benesses arquivadas no coração.

Estão seguras presas com o maior prego,

Juro nunca vi algo com tanta fixação.

Embora esteja vendo tudo estou cego,

Por mais que não veja é boa minha visão.

Leve maldita toda a nossa felicidade

Vá cantar em outra plaga nossa vida,

Bem sei seu peito está cheio de maldade.

Quando estiver bem longe minha querida,

Se precisar socorrerei a sua sanidade,

Pelo amor curarei a sua com a minha ferida.

Goiânia, 13 de dezembro de 2008.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 21/12/2008
Código do texto: T1346669
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