SONETILHO (1)

O dunal do teu peito

ao meu peito batia

com suave força, a jeito,

em lúbrica ardentia.

Vestias, no arrebol,

por traje a maresia

e, aos olhos do farol

do cais, o mar bramia.

Na areia, a céu aberto,

o sol cadente rindo

no teu ser descoberto.

Em luta corporal,

tu, com teu corpo lindo,

e eu, cortante punhal.

Fort., 20/12/2008.

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 20/12/2008
Reeditado em 06/01/2009
Código do texto: T1344869
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