Os Brotos
Entre flores me sinto.
Em paz eu durmo sorrindo,
Como uma criança. Minto!
Estou junto às petalás, caindo.
Brotando entre espinhos,
Vou tentando sobreviver
Aos meus próprios sonhos
Sem ao menos poder ver.
Meus sentidos sem setidos,
Minhas razões sem razão,
Eu tento mas é inevitável.
Os brotos que eu havia colhido,
Não tiveram a escolga pela solidão.
O que eu fiz é irreparável.