Anfitrião Angelical
Soneto decassílabo sáfico.
Em um recôndito lamento o orgulho
Com um elíptico e mental processo
E um defensivo pesadelo meço
Internamente um infernal murmulho...
Se nem em lágrimas jamais debulho,
Inconformado; ou, de ficar possesso;
Secretamente, pereci. Confesso
Que me despeço sem nenhum barulho...
Sem um espírito ascendente e calmo
Ou um intrínseco fantasma ameno
Sob os mortíferos. Então me acalmo...
O severíssimo semblante pleno
Altivamente permanece a um palmo:
O anfitrião angelical! Aceno...
(Angellus Lendarious)