Por quê ser um realejo?!
Sobre um soneto de autoria de minha filha Anésia, intitulado “O realejo”.,
Quem traz em si essa ternura imensa!
Essa alegria que em tu’alma vejo!
Não necessita ser um realejo
Para que o pranto e a tristeza vença.
Um gesto teu, um só, ou um sorriso,
Sonoridade tem mais que um arpejo,
Que o triste som de um pobre realejo,
Transforma purgatório em paraíso!
És poetiza. Frívola e traquina,
Tu’alma é luz que brilha na colina!
Sol que vagueia, além, por sobre a serra!
Por isso aqueces todos que têm frio...
Alegras, sempre, quem ficou vazio,
Perdido em si na escuridão da terra...
Março de 1964.
Sobre um soneto de autoria de minha filha Anésia, intitulado “O realejo”.,
Quem traz em si essa ternura imensa!
Essa alegria que em tu’alma vejo!
Não necessita ser um realejo
Para que o pranto e a tristeza vença.
Um gesto teu, um só, ou um sorriso,
Sonoridade tem mais que um arpejo,
Que o triste som de um pobre realejo,
Transforma purgatório em paraíso!
És poetiza. Frívola e traquina,
Tu’alma é luz que brilha na colina!
Sol que vagueia, além, por sobre a serra!
Por isso aqueces todos que têm frio...
Alegras, sempre, quem ficou vazio,
Perdido em si na escuridão da terra...
Março de 1964.