CONFISSÃO.

Sei que não deveria ter feito

a confissão que fiz para ti, amada;

mas não tinha, para dizer-te, outro jeito,

da razão de viver com a alma amargurada.

Sei que errei ao confessar-te meu segredo

que há muito tempo trago no peito guardado

segredo que guardei por haver tido medo

de ter o meu grande amor por ti desprezado.

Não deveria, sei, haver te contado,

que sonho contigo, dormindo e até acordado

errei, realmente, te fazendo esta confissão.

Agora, estou com receio, de perder tua amizade

mas te peço, por favor, não me mate de saudade

e saiba, minha querida: tu és a minha grande paixão.