Gorjeio no Tom (menção ao texto" Passarim "de Rosa Pena)
Hoje o meu sono veio cá comigo!
Nem o sol parecia incomodá-lo!
Nem chope a transbordar pelo gargalo,
nem tu gargarejaste ao meu ouvido.
Um velho jardineiro, bem vivido,
catava as folhas tristes do verão,
pra dar ás flores um sorriso em vão
e um beijo de outono amanhecido.
Ao longe, o dobrar dum passarinho
enchia o meu ouvido de carinho,
com um arranjo Tom Jobiniano.
Então, tirei as pedras do caminho,
colhi todas as flores e, sozinho,
adormeci sentado ao piano.
Não fosse pelo chope e pelo vinho
eu tocaria até perder o sono.
Hoje o meu sono veio cá comigo!
Nem o sol parecia incomodá-lo!
Nem chope a transbordar pelo gargalo,
nem tu gargarejaste ao meu ouvido.
Um velho jardineiro, bem vivido,
catava as folhas tristes do verão,
pra dar ás flores um sorriso em vão
e um beijo de outono amanhecido.
Ao longe, o dobrar dum passarinho
enchia o meu ouvido de carinho,
com um arranjo Tom Jobiniano.
Então, tirei as pedras do caminho,
colhi todas as flores e, sozinho,
adormeci sentado ao piano.
Não fosse pelo chope e pelo vinho
eu tocaria até perder o sono.