Engole-me a noite escura e silenciosa,
Mistura-me ao breu dos frios vendavais,
Rodopia minha essência frágil e misteriosa,
Em remoinhos de alucinações elementais,
Salta do corpo a inútil esperança,
Desprega-se do rosto a ínfima alegria,
Ocos abissais minha alma alcança,
Sonhos que esqueceram a harmonia,
Pára noite desvairada e negra!
Deixa ao léu o meu corpo tão cansado,
Ao arfar da luta que tiraste a regra,
Deixa que eu encontre tomada de assombros,
O que foi perdido e dilacerado,
Da minha alma triste vagando em escombros.
Mistura-me ao breu dos frios vendavais,
Rodopia minha essência frágil e misteriosa,
Em remoinhos de alucinações elementais,
Salta do corpo a inútil esperança,
Desprega-se do rosto a ínfima alegria,
Ocos abissais minha alma alcança,
Sonhos que esqueceram a harmonia,
Pára noite desvairada e negra!
Deixa ao léu o meu corpo tão cansado,
Ao arfar da luta que tiraste a regra,
Deixa que eu encontre tomada de assombros,
O que foi perdido e dilacerado,
Da minha alma triste vagando em escombros.