Penumbra
Reside no casarão uma rainha insana
À súcia abjeta, bajuladora, se vinga
Nas provas das tristes vidas na pinga
A querer aquilo que não tem se engana.
Vêm sonhos, misérias de uma profana
Perturba a insossa prostituta amiga
No macaco alfa a licença castiga
Com aceno ancestral de uma cigana.
Quadrilha de ladrões de almas sacode
Inesperado Marquês o dono do bordel
Escreve a lista das meninas no dossel.
O calor do verão a brilhar no céu
Nas mágicas de Alice a vítima pode
Das delícias da mundana a vil ode.
HERR DOKTOR