ALMA IRREQUIETA

Alma irrequieta: Cumpre o teu destino,
Alheia ao padecer, ao sofrimento
Deste meu corpo que a qualquer momento
Se aquietará, enquanto dobra o sino...

Podes sentir! Sofrer! Ter alegria!
Que as tuas vibrações, sempre emotivas,
Terão, por minhas mãos, enquanto vivas,
A forma perenal da poesia...

Eu passarei. (É passageira a vida).
Tu és eterna e partirás, querida...
Veria o mundo, então, dois fugitivos,

Não fora os meus poemas, os meus versos,
A reunir os sonhos teus, dispersos,
Para que, sempre, permaneçam vivos.




Março de 1961.
Antonio Lycério Pompeo de Barros
Enviado por Antonio Lycério Pompeo de Barros em 14/12/2008
Reeditado em 07/04/2009
Código do texto: T1334354
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