ALMA IRREQUIETA
Alma irrequieta: Cumpre o teu destino,
Alheia ao padecer, ao sofrimento
Deste meu corpo que a qualquer momento
Se aquietará, enquanto dobra o sino...
Podes sentir! Sofrer! Ter alegria!
Que as tuas vibrações, sempre emotivas,
Terão, por minhas mãos, enquanto vivas,
A forma perenal da poesia...
Eu passarei. (É passageira a vida).
Tu és eterna e partirás, querida...
Veria o mundo, então, dois fugitivos,
Não fora os meus poemas, os meus versos,
A reunir os sonhos teus, dispersos,
Para que, sempre, permaneçam vivos.
Março de 1961.
Alma irrequieta: Cumpre o teu destino,
Alheia ao padecer, ao sofrimento
Deste meu corpo que a qualquer momento
Se aquietará, enquanto dobra o sino...
Podes sentir! Sofrer! Ter alegria!
Que as tuas vibrações, sempre emotivas,
Terão, por minhas mãos, enquanto vivas,
A forma perenal da poesia...
Eu passarei. (É passageira a vida).
Tu és eterna e partirás, querida...
Veria o mundo, então, dois fugitivos,
Não fora os meus poemas, os meus versos,
A reunir os sonhos teus, dispersos,
Para que, sempre, permaneçam vivos.
Março de 1961.