luz dos teus olhos.
sei do teu cio, pelos teus olhos opacos.
conheço quando explodes mãe-natureza.
a mata esconde o rio em seus buracos,
o seu manto não domina a correnteza.
verdes, brilho vivo de vivas esmeraldas,
olhos - roubaram céus - mares azuis reais.
refervidas rubras lavas, já águas caldas,
olhos-mestiços teus castanhos pedem mais.
chego mais perto e teus olhos me acendem.
se tu queres que me queimem, eu mais demoro.
sei que me decifras, sentes que te devoro.
assim nossos olhos na tenda se entendem.
- chama e óleo na noite seda em que desperto
sendo sede, ... cedo senda, eu sou deserto ...