Um soneto de Natal

Esteve ele em nosso meio, era como nós,

no nascedouro um ser precisando atenção

os cuidados que a mãe quer dar com afeição,

e o pai atento ao seu filho e família, sós.

Lá fora em tudo hostil, o mundo do pecado,

mundo triste do império de Roma e dor,

que da terra a alegria drena com terror,

levando à metrópole ouro arrecadado.

E lá estava criança frágil, belo mimo,

veio para lembrar-nos que somos humanos,

que devemos amar com o perdão total,

aos nossos semelhantes no seu real imo,

no cerne de um ser de onde o amor emana,

supera o desespero e dor pois é Natal.