Amai
Se pretendeis fugir à ribanceira...
Às garras do cruel materialismo,
À convulsão de um mundo em cataclismo,
Fazei do vosso amor uma trincheira
Amai a Deus; amai toda viv’alma,
O céu, o mar, as matas, o deserto...
Tudo, afinal. E, no momento incerto,
Amai a solidão, que enleva e acalma.
Amai a arte pura, que burila
Os sentimentos nossos e que instila
Em nosso ser tranqüilidade e amor.
Amai o semelhante e a natureza...
Amai tudo, afinal, até a tristeza
E então tereis a graça do Senhor.
Agosto de 1962.
Se pretendeis fugir à ribanceira...
Às garras do cruel materialismo,
À convulsão de um mundo em cataclismo,
Fazei do vosso amor uma trincheira
Amai a Deus; amai toda viv’alma,
O céu, o mar, as matas, o deserto...
Tudo, afinal. E, no momento incerto,
Amai a solidão, que enleva e acalma.
Amai a arte pura, que burila
Os sentimentos nossos e que instila
Em nosso ser tranqüilidade e amor.
Amai o semelhante e a natureza...
Amai tudo, afinal, até a tristeza
E então tereis a graça do Senhor.
Agosto de 1962.