RELEMBRANDO
Ao colega e amigo Eitel Ghere
Falar de chapadões e de perdizes...
De pescarias e de grande lago...
É povoar de sonhos e matizes
Esta saudade que em minh’ alma trago...
É relembrar querido Mato Grosso,
O campo verde a se perder de vista,
O rio Paraná – esse colosso -,
Cuja potência hoje se conquista.
É em evidência pôr – eu o confesso-
O negativo lado do progresso:
Desmatamento, desnudando rios...
O peixe por aqui quase inexiste...
No campo seco, desprezado e triste,
Jamais se ouvem da perdiz os pios!
Dezembro de 1962.
Ao colega e amigo Eitel Ghere
Falar de chapadões e de perdizes...
De pescarias e de grande lago...
É povoar de sonhos e matizes
Esta saudade que em minh’ alma trago...
É relembrar querido Mato Grosso,
O campo verde a se perder de vista,
O rio Paraná – esse colosso -,
Cuja potência hoje se conquista.
É em evidência pôr – eu o confesso-
O negativo lado do progresso:
Desmatamento, desnudando rios...
O peixe por aqui quase inexiste...
No campo seco, desprezado e triste,
Jamais se ouvem da perdiz os pios!
Dezembro de 1962.