CRIANÇA NOSSA DE CADA DIA
Foi ali, n’algumas daquelas esquinas.
Lembro-me quando perdi minha criança.
Vindo a distração, pensei, era sina.
Mas desde então, desprezou-me a confiança.
Juntos, seguiram sonhos e alegrias
Levando-me também toda alegre pureza
Luto contra o que restou, a rebeldia
Por ferir-me na própria natureza
Voltarei novamente, quero voltar a ser,
Quem outrora tinha mais felicidade,
E nunca, jamais pensou um dia sofrer.
Sob o frio da vil e cruel seriedade
Que me faz insensível todo dia conviver,
Pensando ser a vida uma maldade.
Jairo Lima