Sádine
Lábios nervosos, dedos nas saliências,
Ósculos e loucuras, amantes flexíveis,
As Ninfas de Sade as incorrigíveis
Uma Sádine das raras experiências.
De Agripina uma Récamier muito louca
Dos braços de Afrodite o amor lascivo
Nas acres torturas da cama o corrosivo
Desejos e murmúrios na voz rouca.
Amplexos irrequietos, alucinação segue
Na alcova infernal a vontade não negue
Dos desvarios na carne que ali freme.
Sangues cálidos e pétalas púrpuras
Venenos a incendiar as almas impuras
Adorando os toques que na pele preme.
HERR DOKTOR