Nostalgias
Num tempo de antes no nosso Portugal,
Existimos espaçados de corpo e alma
Nesta vida hipotética a dor não acalma
Não se perde da gente lusitana e irreal.
Quimera no sonho obscuro, num poeta real
O mar da solidão a separar deste trauma
Existir irônico que acompanha a calma
Por isso escrevo tanto para o meu Portugal.
Assim relativamente um verso de amor
Das distinções dos lusos nesta terra
As astúcias do povo que narra e encerra.
A transcendente das emoções de amor
Acabemos com as tristezas no coração
Na ânsia que o mal provoca na criação.
HERR DOKTOR