GRITO MUDO!
(Maria Emília Pereira )
O que será esta angústia em meu peito
De onde vem a emoção que desconheço.
Por que a mágoa que me cala e entristeço,
Enveredando por caminho tão estreito?
O que dizer desta palavra que emudeço
Mesmo que algo sobressaia e a despeito
De todos os sinais que espero e espreito,
Em outros braços, de amor eu me guarneço?
O que fazer, quando sozinha eu me deito
Sem tuas mãos que me tocam e estremeço?
- Na solidão do quarto frio, em meu leito
A tua imagem em meus sonhos, amorteço.
Pois me parece um pecado, desrespeito
Soar meus gritos no silêncio- eu emudeço!
GRITO MUDO!
(Maria Thereza Neves)
O silêncio é tudo, é deserto, engasga .
De um tempo em tempo o grito mudo ,
Antes do sol nascer sangra, afoga ,
Nos ecos vazios, cacos tortos do mundo !
Nem um som se ouviu do meu grito !
Só Deus sabe como a alma me escorreu ,
Naquele silencio doido, escondeu ,
Abandonou asas, sonhos , morreu ...
Das cinzas, ainda brasas ,restos de chama,
Sem forças para levantar, orar, implorar ,
A minha poesia te volta o amor clama ...
Chega até onde não pode mais chegar...
Desfolha em lágrimas, na fúria dos enganos
Muda,sem jamais conseguir novamente gritar!
Agradeço à brilhante poetisa
e querida amiga
- Maria Thereza Neves -
>>Adorável TT<<
por esta magnifica interação
ao meu Soneto
com a qual senti-me
muitíssimo feliz e honrada!
Beijos em teu coração, minha amiga!
Milla
(Maria Emília Pereira )
O que será esta angústia em meu peito
De onde vem a emoção que desconheço.
Por que a mágoa que me cala e entristeço,
Enveredando por caminho tão estreito?
O que dizer desta palavra que emudeço
Mesmo que algo sobressaia e a despeito
De todos os sinais que espero e espreito,
Em outros braços, de amor eu me guarneço?
O que fazer, quando sozinha eu me deito
Sem tuas mãos que me tocam e estremeço?
- Na solidão do quarto frio, em meu leito
A tua imagem em meus sonhos, amorteço.
Pois me parece um pecado, desrespeito
Soar meus gritos no silêncio- eu emudeço!
GRITO MUDO!
(Maria Thereza Neves)
O silêncio é tudo, é deserto, engasga .
De um tempo em tempo o grito mudo ,
Antes do sol nascer sangra, afoga ,
Nos ecos vazios, cacos tortos do mundo !
Nem um som se ouviu do meu grito !
Só Deus sabe como a alma me escorreu ,
Naquele silencio doido, escondeu ,
Abandonou asas, sonhos , morreu ...
Das cinzas, ainda brasas ,restos de chama,
Sem forças para levantar, orar, implorar ,
A minha poesia te volta o amor clama ...
Chega até onde não pode mais chegar...
Desfolha em lágrimas, na fúria dos enganos
Muda,sem jamais conseguir novamente gritar!
Agradeço à brilhante poetisa
e querida amiga
- Maria Thereza Neves -
>>Adorável TT<<
por esta magnifica interação
ao meu Soneto
com a qual senti-me
muitíssimo feliz e honrada!
Beijos em teu coração, minha amiga!
Milla