NOS TEUS ANOS

Se no silêncio tenho sufocado

maior amor por ti, que não revelo,

hoje, em teus anos, quando tudo é belo,

abro minha alma que só tem te amado.

E digo mais: amor deveras dado,

pois sempre e tão constante quanto um elo;

assim, tal obra-prima que, no prelo,

é brolho alvissareiro a ser raiado.

Por exprimir-te um parabém conciso,

tudo o que sinto nalma a teu respeito,

enfim, na concisão deste improviso,

meu pensamento parco o faz sem jeito:

desejo-te existência mui ditosa,

ancha, feliz, em paz e esperançosa.

Fort., 06/12/2008.

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 06/12/2008
Reeditado em 06/12/2008
Código do texto: T1321749
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