NOS TEUS ANOS
Se no silêncio tenho sufocado
maior amor por ti, que não revelo,
hoje, em teus anos, quando tudo é belo,
abro minha alma que só tem te amado.
E digo mais: amor deveras dado,
pois sempre e tão constante quanto um elo;
assim, tal obra-prima que, no prelo,
é brolho alvissareiro a ser raiado.
Por exprimir-te um parabém conciso,
tudo o que sinto nalma a teu respeito,
enfim, na concisão deste improviso,
meu pensamento parco o faz sem jeito:
desejo-te existência mui ditosa,
ancha, feliz, em paz e esperançosa.
Fort., 06/12/2008.