ESCANDINDO ESTRELAS
© Lílian Maial
Os ventos só me sopram incertezas.
Os rios correm cegos, sem pensar
que as pedras formam sólidas represas,
e o leito chora o fim, ao desaguar.
Preciso viajar nas correntezas,
içar as velas prenhes nesse mar,
buscar as companheiras das empresas
que a escuridão ajuda a ver brilhar.
Eu quero a rima rica das estrelas,
contar todas as sílabas do verso
que, um dia, sem querer, ouvi cantar!
Guardar nas mãos as luzes, sem prendê-las,
e vagalumear pelo universo,
que a voz do meu amor há de estrelar!
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© Lílian Maial
Os ventos só me sopram incertezas.
Os rios correm cegos, sem pensar
que as pedras formam sólidas represas,
e o leito chora o fim, ao desaguar.
Preciso viajar nas correntezas,
içar as velas prenhes nesse mar,
buscar as companheiras das empresas
que a escuridão ajuda a ver brilhar.
Eu quero a rima rica das estrelas,
contar todas as sílabas do verso
que, um dia, sem querer, ouvi cantar!
Guardar nas mãos as luzes, sem prendê-las,
e vagalumear pelo universo,
que a voz do meu amor há de estrelar!
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