Poeta imortal

Sou poeta e confirmo os meus ditos,

Nas palavras que teci pra eternidade.

Meus sonetos, meus indrisos são bonitos,

Escrevi-os na total felicidade.

Serão sim, os lenitivos dos aflitos,

Que embalde penam na sofrida castidade.

Registrarei nesses momentos infinitos,

O que é viver em paz somente na bondade.

E se vier à mim o leito derradeiro,

Aceitarei tudo, em dócil heresia

O dito fato que será só pioneiro.

E fecharei os olhos, não verei o dia,

E despedindo, eu, de um mundo inteiro

Abrirei os olhos para a poesia.

Valério Márcio
Enviado por Valério Márcio em 03/12/2008
Código do texto: T1316789
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