SONETO DE BENTINHO PARA CAPITU
Para modestamente cumprir a ordem do mestre Machado de Assis, que pediu ao primeiro desocupado que completasse os versos do soneto (in: Dom Casmurro, cap. LV) – Pelos 100 anos da morte do velho mestre!
Oh! Flor do céu! Oh! Flor cândida e pura!
Eu sem coragem de dizer teu nome,
Mas, Capitu, não se esqueça da jura,
Pois estou certo de voltar, - Não some!
A minha vida que é tanto obscura
Só vê-se alegre quando em tua presença
Tanta saudade que essa dor não cura
Viver sem ti, ao coração um’ofensa
No seminário vou vivendo a sina
E não te ter é como uma navalha
Que os olhos sangram não te ver menina
A fé em Deus 'inda é o que me valha
Casar comigo, vem Capitolina!
Ganha-se a vida, perde-se a batalha!
Para modestamente cumprir a ordem do mestre Machado de Assis, que pediu ao primeiro desocupado que completasse os versos do soneto (in: Dom Casmurro, cap. LV) – Pelos 100 anos da morte do velho mestre!
Oh! Flor do céu! Oh! Flor cândida e pura!
Eu sem coragem de dizer teu nome,
Mas, Capitu, não se esqueça da jura,
Pois estou certo de voltar, - Não some!
A minha vida que é tanto obscura
Só vê-se alegre quando em tua presença
Tanta saudade que essa dor não cura
Viver sem ti, ao coração um’ofensa
No seminário vou vivendo a sina
E não te ter é como uma navalha
Que os olhos sangram não te ver menina
A fé em Deus 'inda é o que me valha
Casar comigo, vem Capitolina!
Ganha-se a vida, perde-se a batalha!