Chove, mas é Natal!
À noite quando volto pra casa já vejo árvores iluminadas,
Já sinto o conforto da minha cama e o cheiro do jantar,
Mas não deixo de ouvir o clamor de muitas ajudas,
Que simplesmente não consigo nem desprezar.
A tempestade vem e vai e se arrima com voracidade,
Sobre os céus de nossa Vitória que vejo se alagar,
É quando muitos precisam de abrigo e vontade,
Para não lamentar perdas e sempre continuar.
Gente acorde! A natureza nos castiga por quê?
Por nossas escolhas e pelos maus-tratos
Ao ambiente deferido pra quê?
Para satisfazer nossas buscas por mais capital,
E esquecer que tudo que se erra se paga,
Portanto cultive esperança, é Natal!