ÁGUAS DE MAR
Águas de mar em ósculos salgados
onde teu corpo lânguido flutua.
Prateada visão à luz da lua
provocando a malícia dos pecados.
Pecados que pecamos abraçados
na marola marinha, que acentua
teu bailado ventral de mulher nua,
meus meneios de tônus eriçados.
Sinto o teu seio a roçagar meu peito,
teus mamilos mordisco lentamente,
das tuas ancas corro o covo estreito.
Amamo-nos no mar munificente,
sem doçuras demais, sem preconceito
aos gritos graves do gozar da gente.
Odir, de passagem