MEU DOCE VENENO

As inúteis fadigas que atormentam meu coração

Aos poucos, vão carcomendo os sentimentos

da psique, que tomados pela compulsão

Insistem na lembrança de velhos momentos

São injúrias e meras fatalidades

Originadas de um desastrado amor

Sem escrúpulos, cultuava maldades

Reportando-se como dono do meu amor

Que na leveza do tempo, assim como a força do vento

Rodopiou bruto como ciclone, arrebatando

De mim um amor, que como meu alento

Cultivei com zelo, o sonho de amor eterno

E de repente, transformou-se em passageiro

Restando apenas o sabor de um doce veneno

Diná

11/08