Nas Trajetórias
Quantas horas nos tornam amanhãs?
Cada sono semeia as caminhadas,
e esquecer-se entre sonhos e paixões
é despertar em novos horizontes.
Mas... quantos passos foram de alegrias?
Cada riso termina nas tristezas,
nas dores renascidas da loucura:
viés de nosso olhar preso aos espelhos.
Nas trajetórias, sustam os desvios
alquimistas do novo espaço-tempo,
onde vibramos formas-pensamentos.
Quando nos despertarem os silêncios,
não vagaremos mais nas madrugadas
que nos transportam como os indigentes...
Gigio Jr (Versos Brancos – 2008)