ALMA NEBLINA
Quando a nitidez se cala ao fundo
Vida de tão pálida se inclina
Sendo a aura gélida no mundo
Faz-se fosco-branca e cristalina
No fremente de mostrar-se só
Deprimente estado qual felina
Faz da existência um feito nó
A viver tão triste a vida inclina
Quando resoluto em procurar
Vida que viável à disciplina
Tem-se a vida nua a voejar
À falda, tal águia, da colina
Beber no cálice o fel do amar
E ver o ser d’alma qual neblina
Brasília, 22.11.2008
Quando a nitidez se cala ao fundo
Vida de tão pálida se inclina
Sendo a aura gélida no mundo
Faz-se fosco-branca e cristalina
No fremente de mostrar-se só
Deprimente estado qual felina
Faz da existência um feito nó
A viver tão triste a vida inclina
Quando resoluto em procurar
Vida que viável à disciplina
Tem-se a vida nua a voejar
À falda, tal águia, da colina
Beber no cálice o fel do amar
E ver o ser d’alma qual neblina
Brasília, 22.11.2008