OMBRO AMIGO

Não há nada pior do que doença
Acidentes, sangue, ossos e horrores
Gritos fortes de quem padece dores
Angústias que maculam até a crença

Além da imperícia e da ofensa
Não assumem a culpa os malfeitores
Presenteiam ao doente lindas flores
Quiçá p´rá amenizar a malquerença

Como é forte o furor do ser humano
Bate, fere, maltrata é um tirano
Renega o socorro e um abrigo

É na hora da dor que se conhece
A grandeza de Deus frente uma prece
E o gesto de amor de um ombro amigo