NAMORO

Quando a luz cintila o olhar
Nessas almas que se abraçam
E o sorriso é todo o rosto
Nos destinos que se enlaçam

Nesse andar cambaleante
Quando o instante é só desejo
Fica rubra assim a pele
Que se inflama, quer o beijo

Como as águas vencem a grota,
Ribeirão que corre ao mar,
Solidão, à bancarrota,

Traz o amor em seu lugar
Como d'orvalho cai a gota
Eles se põem a namorar.

                                         
Brasília, 21.11.2008
Roberto Dourado
Enviado por Roberto Dourado em 21/11/2008
Código do texto: T1296345
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