SOCIEDADE PROFANA

É tanto crime absurdo e terrível,

É tanta mente doentia e insana...

O drogado se sentindo infalível

No meio da sociedade tão profana!

Ah, é tanta falcatrua desumana,

É tanto conchavo desprezível!...

O poder máximo e indestrutível

Corrompido pela força da grana.

É tanta coisa ruim, tanta felida...

Que assombram o mundo e a vida

E não têm hora certa de acabar.

Essa gente camuflada em apogeus

Que também se diz filho de Deus

Não conhece, sequer, o verbo amar.