Poetas loucos
Sôou-me um soneto na memória,
Aquele que escrevi hà muitos anos
Ressurge pra contar uma história,
A dos poetas loucos e insanos.
Pois, deles o poema é a glória,
Dos versos, sei, jamais serão profanos.
Só são poetas loucos e escórias,
Aos leigos que se imergem nos enganos.
E assim cintilam lindas poesias,
Que vão se aprimorando pouco a pouco.
Findam as discórdias, ironias.
É o insano dando o seu troco!
Escrevo, e canto, e rio, todavia,
Pois, sou poeta lúcido e louco.