SONETO DO PODER - 17/11/08 - 07h15min

Antes eu achava que era poderoso,

Mandava e desmandava a meu bel prazer.

Julgava-me gênio, lindo, formoso,

E que todo mundo ia me satisfazer.

Tinha esquecido que iria envelhecer;

Que não adiantava fingir ser piedoso;

Que amigo não é pra comprar, nem pra vender!,

Que a mentira gera fim desastroso.

Nunca esqueça que nós viemos de pó;

Que o mal que se faz hoje, se paga aqui;

Que quando você falha... fica só.

Poder é ilusão! Custou, mas aprendi.

E o que sobe rápido, desce sem dó...

Nunca cometa os erros qu’ eu cometi!

AUTOR: Anderson Sant' Anna

Anderson Sant Anna Teinassis
Enviado por Anderson Sant Anna Teinassis em 17/11/2008
Código do texto: T1288458
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