SONETO DA CRISE FINANCEIRA


No que pese em que me pise,
Pois já estou tão avezado
Auras turvas dessa crise
Mar revolto em meu bocado

Já n'África a crise havia
De recursos, paz e fome
Vivem sem democracia
Mas de nada fala o homem

Crise é a do financeiro
Na borrasca do mercado
Nessa falta de dinheiro

A escassez do óleo é dado
Esse mal é sobranceiro
Mas o pobre é olvidado


Brasília, 17.11.2008
Roberto Dourado
Enviado por Roberto Dourado em 17/11/2008
Código do texto: T1287904
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