Soneto aos teus olhos verdes
Quando olho nos teus olhos
Verdes de intenso brilho
Eu sinto a paz de um barco
Velejando num mar tranquilo
Quando os teus olhos verdes
Se dissimulam e evadem
Eu me sinto um jangadeiro
No meio da tempestade
Que custa malvada deixar
Que os meus olhos naveguem
No verde do teu olhar
São fantasias, são sonhos
Que trazem luz e esperança
Para dois olhos tristonhos