Soneto a um poeta
Aos que vivem da alma dos sonetos,
se apaixonam pela arte da escrita,
há que descontar mágoas e medos,
soluçar vários amores se permita.
Do poeta o coração se agita,
arrasta quimeras e segredos,
a dor lhe é sempre bendita,
o amor desfaz-se nos enredos...
Riqueza de expressões as mistifica,
da mágoa verte-lhe esperança;
no verso derradeiro é que explica
a morte e a vida, essa aliança,
essa certeza em que está imerso
e canta dor e amor em prosa e verso!
Gostaria de saber quem foi a poeta que me proporcionou o mote
para este soneto. Infelizmente perdi a autora do Recanto.
Feliz fico por ter encontrado Elen Nunes - domingo, 00.28