VEM !
Vem que a madrugada é sombria lá fora...
E meu aconchego aquecerá tua alma triste;
Teu ser, cujo semblante conturbado ainda chora
Por tudo que já se foi e que não mais existe!
Vem! Que sou o farol de tua esperança...
E nunca desejarei ver teu céu desabar!
Segura em mim o quanto teu braço me alcança
Que meus braços são de aços para te amparar!
Que meus sonhos são teus para que tenhas vida
E por toda esta grande abóboda de solidão,
Não é vão o viver, mesmo em desilusão...
Vem que é tempo de festa e o amor nos convida
E pouco nos resta neste calabouço profundo,
Que não seja tragar a ilusão que há no mundo!
SIRLEY VIEIRA ALVES - 14.NOVEMBRO.2008