ESPERANÇA PERDIDA



Ao ver-te o semblante meigo e puro,

teus olhos que transmitem toda a paz,

tomo-me de paixão cada vez mais,

mesmo sem perspectiva e no escuro.

 

Serás pra sempre uma ilusão perdida,

em sonhos doces a povoar meu ser,

quando durmo durante o anoitecer,

no devaneio a me sentir querida.

 

Tu fostes a parte boa desta vida,

alegria que enfeitava os dias meus.

Recordo-te em forma de saudade.

 

Nada espero,a esperança esvaída,

cheguei tarde,quando fitei os olhos teus.

Sou a outra.Triste sina,que crueldade!

Belo Soneto do Poeta Oklima.Muito grata,amigo.


ESPERANÇA AZUL

 

 

Soneto, que te faço em mim presente,

por que, descompassando-me nas cores,

não te gerei plangências dos pintores

irisadas de azul, de azul somente?

 

Por que, soneto, não te fiz argüente

das gradações azuis, desses valores,

que tributo ao reduto dos alvores

festejantes do azul celipotente?

 

Porque, soneto, o azul não mais alcanças

em teus versos, então, haja mudanças

nos poetas do amor, de norte ao sul,

 

para que, no presente das lembranças,

as musas, que mourejam esperanças,

tenham nuanças de esperança azul.



Odir,de passagem,renascendo esperanças à Elen Nunes.

 

 

 

Imagem Google
Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 13/11/2008
Reeditado em 13/11/2008
Código do texto: T1280719
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.