DEOLINDA
Veio do mar linda, linda
Num certo domingo azul,
torcendo os cabelos negros,
sol aberto, Deolinda.
Portanto, não existia
prenúncio de coisa alguma
que empanasse a paisagem...
Era metade do dia.
Um belo início de tarde
começava nesse instante
de um azul mais vibrante
e o mar lambendo a barriga
da praia. Seja bem-vinda
ao meu soneto, Deolinda.