Soneto n.17
Soturno
Algo desta minha dor transparece,
feito de negror, sangue e espinho,
nas trevas, por onde eu caminho,
meu erro é o fado que sempre tece.
O meu estranho coração se obscurece,
sangra no meu corpo e no meu linho,
arrastando o vício, a solidão, o vinho,
e, por mais que lute, o mal permanece.
Todo eu sou um ser triste... cansado,
sofrendo fundamente onde me deito,
desfeito em pranto no olhar cerrado.
Para além das maldades é que viajo,
mergulhando no escuro deste peito:
- calado ser ... soturno ser - andrajo!
Silvia Regina Costa Lima
6 de novembro de 2008
Ps: Obra ficcional - apenas poesia, amigos, apenas poesia
Soturno
Algo desta minha dor transparece,
feito de negror, sangue e espinho,
nas trevas, por onde eu caminho,
meu erro é o fado que sempre tece.
O meu estranho coração se obscurece,
sangra no meu corpo e no meu linho,
arrastando o vício, a solidão, o vinho,
e, por mais que lute, o mal permanece.
Todo eu sou um ser triste... cansado,
sofrendo fundamente onde me deito,
desfeito em pranto no olhar cerrado.
Para além das maldades é que viajo,
mergulhando no escuro deste peito:
- calado ser ... soturno ser - andrajo!
Silvia Regina Costa Lima
6 de novembro de 2008
Ps: Obra ficcional - apenas poesia, amigos, apenas poesia