INCÓGNITA
Em cada verso que hoje escrevo,
descrevo a luz sublime do teu olhar,
a meiguice,o teu jeito de falar,
tomada de saudade eu adormeço.
Ainda não sei muito se mereço,
o amor doce,que faz-me tão feliz ,
saber-te em outros abraços nunca quis,
que de tímida, recolho o zelo.
Ser musa às escondidas triste sina,
abafar meu grito forte, paixão...
Uma sombra ocultada em relva fria.
Guardo a dor do pobre amor oculto,
doce imagem perdida na ilusão,
tua feição que reconheço o vulto.