Cantando o amor
É muito divertido olhar tamanho ardor
na tela do meu micro, a digitar soneto,
e nesse meio mundo eu entro e, então, me meto
e trago esse soneto, e trago esse calor.
É muito diferente olhar o amor assim,
como se alexandrino o meu amor se mostre,
em mundo de incerteza e a esse amor me prostre
e o traga, e o deixe solto, e o cante junto a mim.
É simples meu amor, é simples meu cantar,
e toda a diferença é a cor que já lhe dei
e mostro no soneto, enquanto o sei fazer.
E o que de mais eu sei senão amar, amar,
e nesse amor fazer a minha própria lei
e num soneto assim cantar meu bem-querer?