Poema à Vadiagem
Seja na preguiçosa manhã de qualquer dia
Ou ainda na tarde vadia
Mesmo na noite, madrugada
Quando quiser, pode vir
Seu ninho está com saudade
Guarda as garras e me afaga o peito
Com seu jeito, rodopia sobre si mesma
Até encontrar a melhor maneira de se deitar sobre o meu coração
Ronrona, se espreguiça
Derrama-se e alisa
Faz dos meus pêlos travesseiro
Fecha os olhos e descansa
Volta a rir que nem criança
Que eu te desejo bons sonhos com um beijo