Poema à Vadiagem

Seja na preguiçosa manhã de qualquer dia

Ou ainda na tarde vadia

Mesmo na noite, madrugada

Quando quiser, pode vir

Seu ninho está com saudade

Guarda as garras e me afaga o peito

Com seu jeito, rodopia sobre si mesma

Até encontrar a melhor maneira de se deitar sobre o meu coração

Ronrona, se espreguiça

Derrama-se e alisa

Faz dos meus pêlos travesseiro

Fecha os olhos e descansa

Volta a rir que nem criança

Que eu te desejo bons sonhos com um beijo

José Rodolfo Klimek Depetris Machado
Enviado por José Rodolfo Klimek Depetris Machado em 08/11/2008
Reeditado em 15/07/2011
Código do texto: T1272794