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TRAVESSIA

 

Nessa travessia de desenganos,

Buscando amenizar a inquietude,

Eu procurei amar-te, o quanto pude

Malgrado a desilusão de anos!

 

A tristeza que em mim hoje deságua,

Acresce em meu peito o sofrimento.

Assaltando-me à noite, o tormento

Da incerteza que me causa mágoas!

 

O pranto, que alivia o coração

Arfante, de meu peito se desloca

Nas lágrimas que não querem cair,

 

Contanto que eu deixe de sentir

A sensação sombria que provoca

O arrefecimento da paixão!

 

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"O Poeta é um fingidor".
Nem sempre o que ele escreve
É sobre si e de seu amor!

(Milla)

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