DO TEMPO QUE VIVI
Do tempo que vivi, sonho não crido
que acalento nos braços da esperança,
de quando em vez o meu presente alcança,
de vez em quando fala ao meu ouvido.
Dizendo coisas sobre o que hei sofrido,
vagando ruas, rotas da lembrança
de meus tempos crescidos de criança,
futurando ilusões sem mais sentido.
Do tempo que vivi, a cada hora
sou escravo do amor que me ignora,
por isso resolvi somente ouvir
o tempo do amor que foi embora,
do amor o tempo de viver agora,
o tempo de um amor que há de vir.
Odir, de passagem
Do tempo que vivi, sonho não crido
que acalento nos braços da esperança,
de quando em vez o meu presente alcança,
de vez em quando fala ao meu ouvido.
Dizendo coisas sobre o que hei sofrido,
vagando ruas, rotas da lembrança
de meus tempos crescidos de criança,
futurando ilusões sem mais sentido.
Do tempo que vivi, a cada hora
sou escravo do amor que me ignora,
por isso resolvi somente ouvir
o tempo do amor que foi embora,
do amor o tempo de viver agora,
o tempo de um amor que há de vir.
Odir, de passagem