Volúpia
Não há palavras que o descrevam.
A frescura de tua essência,
Ainda deturpa-me a consciência;
Perto de ti não há fulgores que não excedam
A barreira adocicada, a veemência
De teus lábios rubros e quentes,
Das tuas mãos de vontades ardentes,
Despindo-se de toda fugaz inocência.
A merencória luz da lua
Atira-me como vênus semi-nua
Para o teu ser ardente em chamas...
Ó paixão, ó fogo bendito!
Se o amor em teu coração inflama,
Arderei feliz em ti até o infinito!