MIRAGEM VIII - OÁSIS DE AMOR (Com vídeo-poema no You Tube)
Não sei por que tremem as minhas mãos?
São elas conchas d’água que levo à amiga,
Num lapso do tempo de escuridão
Em que encosta-se ao meu ombro e se abriga
Desse vento que vem da imensidão
Infinita e ora com areia fustiga
Teu corpo e provoca alucinação
E assim não sabes se o que imagina
É real ou apenas sonho de paixão,
Eis que neste momento de fadiga
Afloram-lhe à mente a recordação,
Dum passado remoto que religa
O âmago de tua alma ao coração
E então vês a miragem que te intriga.
NB. Vídeo-poema no You Tube:
http://br.youtube.com/watch?v=KMwCNzfTZng