Bruxa da Paz
O verbo mede o peso dos grilhões;
Ouvi o tinir do laço, fiquei assim...
A voz, ao longe, é triste e sem fim,
... E lentamente, mata o coração.
Longe, teu amor é a minha solidão;
Teu som, no entanto, está no meu jardim.
Sem ti, o frio é intolerável, sem fim...
... E o telefone mudo é prisão!...
Contento-me com o vento, e, sozinho,
Arrasto as algemas neste caminho;
- Como a distância esfria a alma da gente!
- Amor, a tua voz já me enfeitiçou;
A própria saudade é o que sou,
Ao ouvir-te, morro, suavemente!...
Ribeirão Preto, 13 de setembro de 2003.
22h11 min.
O verbo mede o peso dos grilhões;
Ouvi o tinir do laço, fiquei assim...
A voz, ao longe, é triste e sem fim,
... E lentamente, mata o coração.
Longe, teu amor é a minha solidão;
Teu som, no entanto, está no meu jardim.
Sem ti, o frio é intolerável, sem fim...
... E o telefone mudo é prisão!...
Contento-me com o vento, e, sozinho,
Arrasto as algemas neste caminho;
- Como a distância esfria a alma da gente!
- Amor, a tua voz já me enfeitiçou;
A própria saudade é o que sou,
Ao ouvir-te, morro, suavemente!...
Ribeirão Preto, 13 de setembro de 2003.
22h11 min.