Suplica

Incessantemente ergo meus braços,
Com as mãos trêmulas, te suplico,
Quero entender os caminhos, os passos,
Deste mundo sombrio e apocalíptico.

Invariavelmente dou nó, desfaço laços,
Com os dedos nervosos, me explico,
Que momentos de paz andam escassos,
De tantas formas eu tento, me multiplico.

Não detenho, nem domino a vã filosofia,
Tampouco agüentaria a esquizofrenia,
O que me vale é o real, o essencial!

Peço-te uma força, uma ajuda especial,
Nada demais, apenas dá-me sabedoria,
Trilhar uma vida decente, sem euforia!
Geraldo Mattozo
Enviado por Geraldo Mattozo em 31/10/2008
Reeditado em 13/07/2011
Código do texto: T1258387
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